O que é chipset e qual sua importância nos smartphones?
Entenda o que é chipset em um celular e descubra outros componentes para ficar de olho antes de comprar seu smartphone.
Para muita gente, já é fácil entender algumas especificações de celulares como as de câmera, ou ainda o armazenamento de um dispositivo. Mas você sabe o que é chipset?
Basicamente, sem ele, o smartphone não funcionaria. Esse conjunto de chips, ou conjunto de circuitos integrados da placa mãe é o responsável por interligar componentes e permitir a troca de informações entre eles.
Sendo assim, de nada adianta ter um processador muito avançado, ou muita memória RAM no celular, se o chipset não é capaz de viabilizar a comunicação entre eles com a mesma eficiência.
É o chipset que dita o ritmo da escrita e da leitura de dados de um celular. Graças a ele, ainda é possível ter menos componentes no smartphone, possibilitando a fabricação de aparelhos menores.
O termo chipset é mais comum em PCs, em que suas especificações ficam mais evidentes. Já nos celulares, as fabricantes costumam evidenciar o modelo do processador, a quantidade de memória RAM e, em alguns casos, a unidade de processamento gráfico (GPU), sem entrar a fundo nas características do chipset.
Quais especificações observar na hora de comprar um celular?
Como o chipset não costuma ser especificado pelas fabricantes, é importante ficar de olho em outros componentes na hora de comprar um celular.
O principal deles é o modelo do processador. Assim como os smartphones em si, seus processadores também podem ser de entrada, intermediários ou tops de linha. Observe a qual categoria ele pertence para ter uma noção de como será o desempenho do dispositivo.
Entre os processadores mais comuns estão os das linhas Snapdragon, da Qualcomm, Exynos, da Samsung, e os modelos da Apple, exclusivos de iPhones.
Outro ponto importante sobre o processador é o clock. Assim como em um carro, a quantidade – medida em GHz – determina quantos giros podem ser dados por segundo, por exemplo. Isso quer dizer, basicamente, que quanto maior for o clock, mais veloz será o dispositivo.
Além disso, é importante observar quantos núcleos tem o processador. A maioria dos smartphones mais modernos tem de quatro a dez núcleos. Em teoria, quanto mais, melhor. Entretanto, é necessário haver um equilíbrio entre as especificações para que não ocorra sobrecarga e nem consumo excessivo de energia.
Também é importante ficar de olho em quanta memória RAM tem o aparelho. Ela é a responsável por determinar quantas tarefas será possível realizar ao mesmo tempo no smartphone. Graças à memória RAM alta, ainda dá para rodar software mais exigentes, por exemplo.
Atualmente, os smartphones não costumam ser lançados com menos de 2 GB de memória RAM. Contudo, o ideal é escolher um que tenha ao menos 3 GB.
E, por fim, a GPU dos smartphones é uma informação que nem sempre é divulgada, mas vale pesquisar. Esse componente é fundamental na hora da exibição de gráficos, principalmente de aplicativos mais elaborados e jogos, por exemplo.