Fuchsia OS: Google lança site do sistema que pode substituir Android
Novo sistema pode ser usado em diversos dispositivos.
Sem fazer alarde, o Google colocou no ar o site do Fuchsia OS, sistema operacional de código aberto que poderá ser usado em diferentes aparelhos como celulares, tablets e notebooks. Sendo assim, uma das suas grandes vantagens é a versatilidade.
O anúncio do Fuchsia OS foi feito em maio, em uma conferência para desenvolvedores. Mas a página oficial do sistema só foi ao ar no dia 28 de junho.
Esse é um projeto tocado pelo Google há alguns anos, e parece ter ganhado novo fôlego. Em janeiro de 2019, por exemplo, a empresa contratou um engenheiro de software da Apple para trabalhar no sistema.
De acordo com o Google, o novo sistema não irá substituir o Android. Porém, existe a possibilidade dele ser compatível com diversos aplicativos já disponíveis na Play Store, por meio de uma espécie de emulador. Além disso, há rumores que indicam que o Fuchsia OS pode substituir o ChromeOS.
Site do Fuchsia OS pode ser usado por desenvolvedores
A página do novo sistema do Google, a fuchsia.dev, parece embrionária, mas já traz informações importantes como instruções de primeiros passos, glossário, documentação com detalhes do Fuchsia OS, e um guia para criar e executar apps na plataforma.
Dessa maneira, desenvolvedores já podem começar a testar o sistema, criando aplicativos. Entretanto, os aparelhos compatíveis ainda são limitados. Entre eles estão o Acer Switch Alpha 12, o Google Pixelbook e algumas gerações do PC Intel NUC.
Fuchsia OS pode ser solução para internet das coisas
O novo sistema é baseado no microkernel Zircon, o que vem causando comparações com o Linux, uma vez que o ChromeOS e o Android são baseados no Kernel do Linux. Essa espécie de núcleo do sistema é responsável pela integração entre o hardware do aparelho e o software.
No entanto, segundo a gigante de tecnologia, esse sistema não é como o Linux, mas sim uma plataforma modular, que pode ser customizada.
Isso porque o Kernel usado pelo Fuchsia é mais enxuto e promete ser leve tanto em máquinas com muito poder de processamento, quanto nas mais simples. Assim, seria possível usar o novo sistema inclusive em aparelhos voltados para a internet das coisas, como eletrodomésticos.