Edital da Anatel para leilão do 5G pode ser alterado para atrair investimentos estrangeiros
Mudança pode atrasar, ainda mais, a chegada do 5G no Brasil.
O primeiro passo para a instalação da conexão 5G no Brasil é o leilão de frequências da Anatel. Contudo, modificações sugeridas pelo conselheiro da agência, Vicente Aquino, podem atrasar ainda mais esse processo. Um dos objetivos das mudanças é atrair investimentos estrangeiros para as transações.
Para que isso ocorra, é necessário transformar o edital em um PPI – Programa de Parceria de Investimentos, medida que permite a divulgação em eventos estrangeiros.
Assim, além da ampliação de competição no processo licitatório, haveria a possibilidade de novas operadoras de telecomunicações entrarem no mercado nacional.
Outra sugestão do conselheiro da Anatel é uma reserva exclusiva para Prestadoras de Pequeno Porte (PPP) e novas players. Com isso, entrariam no leilão as faixas de 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz.
Para aquisição de direito de uso das frequências, o Brasil seria separado em 14 lotes, que misturam regiões de maior e menor interesse de mercado.
Novo cronograma
Inicialmente, o leilão de frequências da Anatel estava previsto para o primeiro trimestre de 2020. Contudo, a transação já foi adiada para algum momento do segundo semestre.
Com as possibilidades de alteração, o processo pode sofrer novos atrasos, o que levaria o leilão para algum momento do 4º trimestre de 2020.
Além das questões burocráticas, a implementação do 5G no Brasil esbarra em questões técnicas, como a interferência entre os sinais da nova rede com antenas parabólicas.
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